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    ‘Festa da História’ revivida com animação de rua itinerante por um dia

    Vila Nova de Cerveira readapta mais um dos seus grandes eventos de verão aos condicionalismos provocados pela Covid-19. Reduzida a um único dia, a edição 2021 da ‘Festa da História’ apresenta-se com animação de rua itinerante alusiva aos 700 Anos da Fundação do concelho. Atividade está decorre este sábado, 21 de agosto, pelas ruas do centro histórico.

    Em ano comemorativo dos sete séculos de atribuição da Carta do Foral de D. Dinis a Vila Nova de Cerveira (1321-2021), a Câmara Municipal, com a produção habitual da Associação Velha Lamparina, retrata alguns dos episódios marcantes da época medieval, tendo como protagonista o Rei D. Dinis, a sua vida e a sua ação em Cerveira, através de música e dança, encenações e peças de teatro.

    Dando cumprimento às regras emanadas pela Direção-Geral de Saúde, esta versão de reviver a ‘Festa da História’ arranca às 16h00, com Cortejo Real realizado apenas com atores da Velha Lamparina, numa comitiva muito restrita. Estará ‘presente’ El Rei D. Dinis, acompanhado de sua esposa, a Rainha Santa Isabel, e dos seus dois filhos, além de um pequeno grupo de serventia, música ao vivo e soldados.

    Cm saída da Câmara Municipal, o Cortejo Real percorre a Avenida José Pedreira, a Rua Costa Brava, a Rua César Maldonado, o Terreiro, a Rua Queirós Ribeiro, o Largo 15 de Fevereiro, a Avenida 1º de Outubro, a Praça Alto Minho e terminar no Terreiro. Aí, mesmo em frente ao Castelo, pelas 16h30, será encenada a entrega da Carta Foral por el Rei D. Dinis a Vila Nova de Cerveira; para as 18h00, está prevista a Encenação do ‘Dia na Corte com El Rei D. Dinis’ e às 22h00, a peça de teatro intitulada ‘Recordar El Rei D. Dinis’. Pelo segundo ano consecutivo, a ‘Festa da História’ de Vila Nova de Cerveira não se realizará com a vasta programação, de dias e de atividades, na expetativa de que a alegria contagiante que lhe é  tão caraterística e que a reconhece como uma das 12 feiras medievais mais relevantes do país possa ser vivida em 2022.

    LIBROS

    A pegada de «Ronsel»

    A editorial Galaxia vén de recuperar a súa vella colección «Ronsel», concibida nos anos 80 para darlle cabida «a novas voces e a novas temáticas das nosas letras», en palabras da propia editorial. Daquela, foi o espazo no que se deron a coñecer algúns autores que, andado o tempo, acadarían sona no noso sistema literario, como foi o caso de Darío Xohán Cabana ou Miguel Anxo Murado. Nesta nova andaina e, polo de agora, estréase con dúas publicacións, pero anuncian novas sorpresas ao longo de todo este ano.

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